segunda-feira, 10 de agosto de 2020

10/08/2020

Photo by Anton Darius on Unsplash


Você consegue contar quantas vezes nós falamos merda na vida?

Quantas vezes fomos ingratos, arrogantes, ignorantes e insensíveis?

As pessoas não se importam se estão machucando a outra.

Ninguém se importa com que o outro está sentindo.

Será que é pedir muito um pouco de compreensão? Bom senso?

Busque todos as palavras de baixo calão lá no fundo.

Aumente o tom da sua voz.

Me faça chorar.

Quebre meu coração fraco.

Seu perdão não passa de palavras vazias.

Palavras que voam pelo ventilador e desparecem no meio da escuridão da noite.

Quando olho para trás, eu tenho vontade de chorar.

Quando olho para frente, eu vejo incerteza.

Mais uma vez que deixei de abraçar, falar um "eu te amo", fazer algo mais.

Por que tentar ser quem nós não somos?

Qual a consequência da intimidade?

Por que não consigo me livrar dessa tristeza?

Tenho mais perguntas do que respostas.

Me perdoe se não sou quem você esperava.

Mas não consigo me decidir.

Droga, estou tão confuso!

Eu sei que os problemas não nos deixam.

Realidade, passado...

Moldes para essa angústia.

Drogas, álcool, violência.

Quanto toda essa merda vai acabar?

Você consegue se controlar?

Consegue inverter a velha imagem do tempo escorrendo pelas suas mãos?

Você é capaz de respirar fundo e sentir o mesmo sentimento que eu?

Você consegue sentir a essência da noite?

Pode sentir a vibração causada por essa música de baixa fidelidade?

Lá no fundo, eu vejo o roxo brilhante espairecer a escuridão.

Fechei os meus olhos, me joguei de costas e flutuei no ar.

Será que a estética pode me conduzir?

Não tente entender.

Só pense.

Pense.

Pense de novo.

Não seja um(a) destruidor(a) de almas.

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