domingo, 4 de outubro de 2020

Perdendo Minha Mente

Vento suave e quente.

A poeira amarela sobe do chão e esconde o horizonte.

Cicatrizes no pescoço, braços e pernas.

Me pergunto quando vou deixar de ser um adolescente idiota.

Você sabe como é refutar a si mesmo todo dia?

Estou a dois passos da destruição.

Vibração sazonal, roxa.

Tudo o que eu mais gostava se foi.

Agora eu luto para encontrar ânimo.

Ânimo para seguir em frente.

Não sei mais quanto tempo vou aguentar.

Estas drogas fazem com que eu me sinta melhor.

Me fazem rastejar e dar risada.

Me sinto mal por não conseguir assassinar meus demônios.

Por qual razão alguém iria querer adiar algo inevitável?

Perdão, eu não consegui encontrar a luz.

Mas sei onde a morte mora.

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